quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Nenhuma lua ou estrela

Eu estava lá, eu vi, uma menina boba, de sorriso fácil, cabelos castanhos, sempre presos, com o seu casaco de todo o dia, faça chuva ou faça sol e seu velho amigo, seu all star preto, de cano alto; aquele seu jeito, acanhado talvez, grosseiro talvez, ou simplesmente como diria seu pai Camilo, - não há outro tão gato e cheiroso - toda sua agressividade era pra esconder a timidez, mas chega de falar dela e vamos falar dele. Não há muito o que dizer, não o conheço direito mas de qualquer forma, vi também um menino, nada bobo, com um olhar de mistério, seu cabelo comum, seu jeito comum de menino - não, não era um menino, estava mais para um homem - sua camiseta branca suada, seu tênis, talvez um nike ou adidas, não sei não tive tempo de reparar em seu tênis. Aquele menino, aquele olhar, ele escondia alguma coisa, ele era tão diferente mas ao mesmo tempo, poderia jurar que era tão igual a qualquer um outro dos milhares que eu vejo todo dia, daqui de cima.
A menina, estava envergonhada, havia um outro menino, não, um não, tinham uns três e parecia que todos a observavam, cada momento com toda expectativa, seu próximo sorriso ou sua próxima palavra. Tinham uma curiosidade em saber de assuntos que pra ela não eram de interesse de ninguém. Um dos meninos, André, insistia em abraçá-la e chamá-la de linda, tão encantador, mas o tal menino não, ele não lhe perguntava sobre sua vida particular, - mas acompanhava com muita atenção quando os outros falavam - ele não a chamava de linda, nem ao menos falava com ela, mas, mais do que ninguém ele a olhava, com todo aquele seu mistério.
A menina resolveu sentar, não sei se estava cansada ou simplesmente era um modo de se aproximar, seja como for, os dois começaram a conversar, como se já fossem íntimos, apesar de só terem conversado uma vez. Ele tirou o sapato dela, comentou sobre sua meia rosa, listrada, foi quando pisquei meus olhos, ao olhar novamente, pude ver, eles estavam sentados num banco, em volta flores e folhas e sua mão, sua mão estava no bolso dele.
Dedos entrelaçados e mais nada, as pessoas em volta haviam sumido, o frio que a abraçava havia passado, o céu sem estrelas e lua começava a brilhar. Lá estavam eles, não conseguia entender. Seu nome era Fernando e, todo aquele seu mistério, havia ofuscado meu brilho de estrela e para se transformar no brilho do amor.

6 comentários:

  1. nossa é vc mesmo q escreve??? adorei mesmo ps¹ desculpa ter invadido assim x|

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  2. hey girl! :D vc é linda. e eu te amo. s2 beijos

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  3. TEEEE AMOOOOO amor... muito lindoo (:

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  4. meuuuu nem to a fim de ler... mais depois eu leio e escrevo aqui denovo.. xD bjundas atehhh

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  5. oiaaa soh minha amiga eh uma bela escritora vai escreve um livro ainda hein bjaaooo emoo te adoro

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Baby, come on!