"Disseste de repente que precisavas ter os pés na terra, porque se começasses a voar como eu todas as coisas estariam perdidas."
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
sábado, 25 de agosto de 2007
Espelho distorcido
Sexo feminino, nome de bruxa, ou melhor, de rainha das trevas, Elvira, Reininger, seu estilo de vida, quer dizer, seu sobrenome.
Pé gordo (como tudo), com unhas vermelhas e rosinha embaixo; perna grossa, ou gorda, como preferir, e branca, beeem branca; barriga gordinha, na medida certa, e um umbigo amado; peitos... hmm... dois pra ser exata; braços fofinhos, com pelinhos loiros e um (duas, na verdade) citatriz, pra enfeitar, eu diria; mão gordinha e rosa, assim como os pés, e as unhas vermelhas para combinar com o mesmo; pescoço, branco, só pra variar e, um pouco sensível; rosto abreviado para uma das sete maravilhas do mundo, ou, presente do diabo, depende do ponto de vista, mas eu apresentaria mais ou menos assim: queixo gordo, com uma pintinha, boca nem um pouco carnuda, lábios macios, nariz de batata, bochechas lisinhas e beeem gordas e, "pa acaba", um par de olhos, na cor nem isso nem aquilo, do nome bonito que ela adora dizer… castanho esverdeado. E bom, ainda tem o cabelo, ruim, disfarçado, quase sempre preso, xuquinha roxa, apelidado de... ram... leãozinho!...
No pé quase sempre all star, preto, branco, azul, roxo, vermelho, verde, laranja, o que vier ta bom, mas como gosta de variar, vira e mexe usa seu adidas ou seu freeday, não que a marca faça alguma diferença. Usa também havaiana, preta ou marrom, mas só quando está com a unha feita ou morrendo de preguiça de calçar o tênis.
Nas pernas tem pra todos os gostos. Adora uma boa calça jeans, de boca justa, mas como é revoltada com seu guarda roupa aderiu à moda (sua própria moda) do moleton e, quando está de bem com a vida, quer dizer, de bem com suas pernas, não dispensa um short, esteja calor, ou não.
Em cima, camiseta, lisa ou estampada, não importa, mas, na realidade, está sempre de casaco, de preferência com capuz.
Sua cor, o preto;
Sua música, a boa;
Sua bebida, o suco;
Sua comida... todas;
Seu hobbie, dormir;
Seu amor, o maior;
Sua família, a melhor;
Seu gosto, é qualquer um;
Seu sorriso, amarelo;
Seu medo, perder;
Seu orgulho, existir;
Seu sonho, um a cada dia;
Sua vontade, dez a cada minuto;
Sua ignorância e raiva, constantes;
Sua saudade, cotidiano;
Sua lembrança, parte do presente;
Seu retrato, aquele, meio tremido;
Seu filme, Um motivo para viver;
Seu motivo, aquele que lhe faz feliz;
Seu doce, doce, de leite;
Seu dvd, não é meu!
Seu grito, irritante;
Seu carinho, consequência;
Seu cama, espaçosa demais para um;
Seu urso, um pingüim;
Sua tarde, longa;
Seu jeito, complicado;
Sua escova de dentes, verde limão;
Sua compreenção, quase impossível;
Sua compulsão, seu vício;
Seu prazer, sorvete;
Seu desejo... depende da fome!
Sua necessidade, carinho;
Seu defeito, tantos;
Sua unha, de estimação;
Seu ódio, sua dor;
Seu humor, inconstante;
Seu impulso, está em todo lugar;
Sua viagem, caxias do sul;
Seu número... só se forem dois!, quatro e oito;
Seu aniversário, seu desprezo;
Seu desenho, animado;
Sua escola, sempre a errada;
Seu estilo, próprio;
Sua pessoa, única.
Num retrato-falado eu fichado,
exposto em diagnóstico
Especialistas analisam e sentenciam:
Deixa ser como será!
Tudo posto em seu lugar
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.
Deixa ser, como será!
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê!
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Olhos pra te rever
Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar
Fotos pra te reter
Luas pra te esperar
Voz pra te convencer
Ruas pra te avistar
Calma pra te entender
Verbos pra te acionar
Luz pra te esclarecer
Sonhos pra te acordar
Taras pra te morder
Cartas pra te selar
Sexo pra estremecer
Contos pra te encantar
Silêncio pra te comover
Música pra te alcançar
Refrão pra te enternecer
E agora só falta você
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Um ladrão, dois ladrões
Desde que me conheço por gente acredito que não tenho o direito de julgar alguém, de julgar atos de alguém, simplesmente não acho justo. Não vejo maneira de julgar algo sem conhecer motivos, sem estar na pele da pessoa. Porém, teimosa que sou, mesmo sem achar certo, tenho que dizer que a partir do momento em que alguém provoca dor, sofrimento a outra pessoa, (quando não conhece principalmente) está fugindo do padrão de consciência.
O peso de uma arma, o peso de uma vida. O peso de uma vida, o peso de um desejo. O peso de um objeto de valor, o peso de um vício, de um enlouquecido capricho... o peso de uma vida.
Onde está o sentido em tirar a vida de alguém por um relógio bonito e pesado? O relógio não tem consciência, o relógio não sente dor. O relógio não tem alguém pra chorar pela sua ausência. Se eu não tenho o direito de julgar, como pode, neste mundinho de Deus, alguém roubar uma vida?
Fome, loucura, medo, frio, desculpas, loucura, um ladrão. Insanidade, dois ladrões, crime. O peso da consciência. O verbo anular, se anular.
(- pra escola)
Rotina
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e
na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se
torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a
lembrança do que fui
e a outra metade não sei.
domingo, 15 de julho de 2007
Dor de cabeça
Essa foi umas das mil frases que passaram em minha cabeça para lhe dizer.
Aposto como ele riria.
Riria como ri de tudo.
Aquela risada!
Escandaloza, engraçada. Contagiante, charmosa.
Como pude me prender a tamanha bobagem?
No meio de tudo, enquanto me abraçava, amavelmente, ele disse, disfaçadamente, que sentirá saudade. Seria verdade?
Se fosse eu riria.
Olharia em seus lindos olhos verdes e riria como ele ri, de tudo.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Desconhecidas lembranças
Chegava a mim, seu corpo sob o meu, mal conseguia se apoiar nos bancos, mas lá estava ele, tentando encontrar um caminho para chegar até minha boca. Eu só não entendia como, após tantas tentativas falhas, ele continuava ali, me implorando com o olhar cujo já não sabia mais para onde olhar, se procurava meus olhos ou minha boca, seca por um beijo roubado.
Foi engraçado quando senti o gosto de seus lábios pela primeira vez, meio sem querer e a cara que ele fez, um sorriso de canto, ao me perguntar se tinha doído...Engraçadinho! Recordo-me também de um abraço que ganhei, repleto de carinho. Era incrível como cada pedaço de meu corpo encaixava-se ao dele. Não queria soltá-lo, sentia todo seu corpo me tranqüilizando. Ele dizia que tinha que ir, pois no outro dia ele iria trabalhar, mas cada beija que lhe dava era convite para outro e mais vários outros inúmeros. No dia seguinte fui surpreendida por carinhos que até hoje me fazem falta.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
01. Que horas são?
19:20h
02. Nome:
Elvira Reininger
03. Data de aniversário:
8 de janeiro
04. Signo Zodíaco:
Capricórnio
05. Idade:
15 anos
06. Tatuagem:
Falta o desenho
07. Tem estado em outro continente?
Não
08. Ama tanto alguem que seria capaz de chorar?
Fácil
09. WTF?
Que porra é essa?
10. Você teve alguma fratura?
Noup
11. Pepsi ou Coca-Cola?
Coca-cola
12. Tipos de bebidas?:
Suco de qualquer sabor, tirando alguns
13. A metade de vidro cheia ou metade vazia?:
A cheia
14. Cor de roupa intima favorita:
Preta
15. Número do calçado:
37/38
16. Número favorito:
4/8
17. Tipo de música:
Qualquer tipo de música...boa!
18. Flor(es):
As cheirosas
19. Assunto de conversação mais detestável:
Meu cabelo
20. Cor(es) favorita(s):
Verde, preto, roxo
21. História infantil favorita:
Bela e a Fera
22. Como te ver no futuro?:
Com alguém que eu ame e que me ame...feliz!
23. Tem noivo (a):
Não :~
24. Amigos especiais:
Gabriela, Vitor e Bruno
25. Tem computador:
Sim
26. Bandas preferidas:
Tantas
27. Qual a primeira coisa que você pensa quando acorda?
Eu não penso...
28. As tempestades você gosta ou elas te assustam?
Eu gosto
30. Se pudesse ser outra pessoa quem seria?
Nunca pensei nisso
31. O quem tem debaixo da sua cama?:
Um colchão
32. Esporte preferido:
Volei \o/
33. Tímido ou extrovertido:
Um pouco dos dois
34. Seu nickname:
Vih, Vivi
35. Frase que vc diz muito:
"Você peida! - Vai se foder!"
36. Gostaria de ganhar um buque de flores no seu niver:
Siiim! *-*
37. Doce ou salgado?:
Doce e depois salgado
38. Acredita que um amor pode durar eternamente?
Sim
39. Voce gosta de dirigir?
Mesmo sem dirigir, sim
41.Ultimo lugar que voce gritou:
Na rua, dizendo pro meu amigo que eu amava ele
41. O que faz quando esta aborrecido (a)?
Fico me questionando e pensando o quanto sou estúpida
e se estou perto de um amigo, o abraço
42. Amigo que vive mais longe:
Gabe
43. Hora de ir pra cama:
O mais tarde que eu conseguir
44. Evento preferido:
Qualquer lugar com pessoas queridas
45. 3 Desejos:
Ele, mamãe, escola
46. Infiel num namoro?
Depende..
47. Qual foi o teu pior erro?
Magoar quem me amava por não saber o que fazer
48. O que é amizade pra você?
Gabriela
49. É viciado em algo?
Não sei
51. Qual foi o melhor e o pior dia de sua vida?
Tento fazer com que cada dia seja o melhor
52. Voce se considera ciumento(a)?
Demais
53. Qual personagem de desenho (animes) você mais curte?
Bob Sponja, Patrick, Pica-Pau
54. São que horas?
19:29h
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Subsistência
Did you ever wonder if we make the moments in our lifes or if the moments in our lifes make us? if you could go back and change just one thing about your life, would you? and if you did, would that change make your life better? or would that ultimatly break your heart?or break the heart of another? would you choose an intirely diferent path or would you choose one thing? just one moment. one moment that you always wanted back.
Snow Patrol # Open your eyes
All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
And I'm getting so tired and so old
The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
Cos I need you to look into mine
Get up, get out, get away from these liars
Cos they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time
Every minute from this minute now
We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
Cos I need you to look into mine
Tell me that you'll open your eyes
quinta-feira, 19 de abril de 2007
E eu sigo no desabafo
Ao respirar meu perfume ele se entregava! Seu apaixonado jeito de pegar em meu pescoço e me beijar, quando me abraçava, cobrindo meu corpo, me aquecendo e me mantendo segura.
As coisas mudaram, até mais do que eu gostaria, o porquê eu não sei. Andei pensando, encontrei algumas explicações e até mesmo através delas transparece a confiança. Sempre um jeito carinhoso de decifrar suas atitudes, sem um pingo de maldade, inspirado em seus olhos! Talvez seja medo, medo de começar a sentir algo mais forte, uma falta ou necessidade impertinente que custaria passar ou... não digo medo, mas êxito de me fazer sofrer pois é visível meu afeto e seria impossível não me apegar. Talvez...talvez não seja nada disso!
Sinto uma dor no coração em lembrar de certas (muitas) coisas – a dor é pelo simples fato de tudo terminar sempre em...Decepção!.. Sinto falta de acordar e logo de manhã receber beijos e mais beijos, de rolar de um lado pro outro na cama, de minha mão acompanhando sua pele, lhe causando arrepios, de seus braços me confortando, e seus olhos me fazendo estremecer. Seu jeito de brincar e dizer – Então é assim? E logo depois correr para me abraçar e por mais que eu tente segurar, seu incrível jeito de me fazer rir. O jeito como ele me fazia sorrir é inesquecível!!!
Andei sonhando com essas coisas... Mas no sonho nós ficávamos juntos, ele se dizia apaixonado – hahaha! Hoje me peguei pensando em seus beijos...
Ah! A gente só ficava às vezes, pra que me iludir não é? Queria ter cada pedaço de minhas lembranças novamente, tudo isso que eu vejo quando fechos meus olhos... ta fazendo falta! Tudo vai ficar bem!...
"Vem me fazer sorrir de novo
Você ta fazendo falta
Cada pedaço do teu corpo
Eu queria ter de volta"
quarta-feira, 21 de março de 2007
O lado verde do mundo
segunda-feira, 19 de março de 2007
Andei pensando...
sexta-feira, 16 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
Cecília Meireles
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.
segunda-feira, 12 de março de 2007
Sonhando acordada
Ele era um fruto, eu, eu torcia para que fosse o fruto, o maior deles, da felicidade de meu amigo. Seu nome era Matheus, forte assim, bonito assim! Ele ainda não nasceu mas desde já o abençou e lhe desejo saúde, que ele seja feliz, cresça, se torne um homem e que encante ao mundo tanto como seu pai comigo fez. Amém!
sábado, 10 de março de 2007
quarta-feira, 7 de março de 2007
Tantos matizes...
quinta-feira, 1 de março de 2007
Será você...
Poetas e Loucos
Poetas e loucos, aos poucos cantores do porvir e mágicos das frases endiabradas sem mel, trago boas novas! Bobagens num papel, balões incendiados, coisas que caem do céu sem mais nem por que. Queria um dia no mundo poder te mostrar o meu talento pra loucura, procurar longe do peito eu sempre fui perfeito pra fazer discursos longos, fazer discursos longos sobre o que não fazer. Que é o que eu vou fazer? Senhoras e senhores trago boas novas, eu vi a cara da morte e ela estava viva! Eu vi a cara da morte e ela estava viva - viva. Direi milhares de metaforas remadas das tripas coração do medo, minha oração pra não sei que deus da hora da partida, na hora da partira, a tiros de vamos pra vida então, vamos pra vida!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
A estampa do amor
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Um adeus de meu diário
Ele se ajoelhou, disse carinhosamente "Tchau coisinha!" me deu um abraço, segurou minha mão, me deu um beijo de canto, levantou, não consiguia soltar sua mão, ele foi se afastando e então seus dedos foram soltando os meus,
pela última vez.
eu estou me envolvendo com você porque você chegou até mim
de um jeito que palavras não podem descrever
(vou te alcançar se eu puder)
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Metade
Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Vou-me embora para Flórida
Vou-me embora para Flórida
Lá sou amiga dos sonhos
Lá tenho castelos
De modo que fechando os olhos posso ser a princesa
Vou-me embora para Flórida
Vou-me embora para Flórida
Aqui não tenho o brilho de uma estrela
Lá a Universal é Studios
De tal modo que tudo pode acontecer
Que princesa acorda com um beijo
O sapatinho de cristal
E a madrasta é infernal
Mas no final eles sempre vivem felizes para sempre
E como brilharei
Criarei sorrisos
Montarei contos de fadas
Subirei ao céu
Tomarei banho de chocolate
E quando estiver apaixonada
Deito em meu castelo
Mando chamar o meu príncipe
Pra me fazer sonhar
Que no tempo de eu sozinha
Estrelas vinham me mostrar
Vou-me embora para Flórida
Na Flórida tem tudo
É outra magia
Tem parques
De nos levar a infância
Tem príncipe e princesa
Tem bichos falantes
Tem magia à vontade
Tem musicais encantados
Para a gente namorar
E quando estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de não mais sonhar
- Lá sou amiga dos sonhos -
Lá tenho castelos
De modo que fechando os olhos posso ser a princesa
Vou-me embora para Flórida
Além de mim
Havia uma menina, muito bonita, uma beleza e um jeito singular. Nos seus braços tinha um ursinho de pelúcia que parecia mais seu amigo do que um simples urso, devido ao jeito como ela o abraçava. Parecia que ele a estava escutando, mesmo, sem ter saído uma única palavra de sua boca, como se ele estivesse a abraçando e dizendo que tudo ficaria bem.
Ao lado de sua camahavia uma janela, era por ela que a menina olhava o céu. Um olhar de desespero, medo mas, ao mesmo tempo, de esperança. Parecia estar esperando por uma - ou milhares - estrela cadente, porém, como as chances eram pequenas, ainda mais aqui na cidade, ela se contentava em pedir às estrelas mesmo. Seus olhos brilhavam igual, ou mais, da estrela de brilho mais forte. Ela depositava toda sua esperança nas estrelas, como se elas realmente pudessem, e fossem, realizar seus pedidos e como se sua vida dependesse disso. E eu não duvido que dependesse.
Pude perceber que ela estava com problemas do coração, nada mais comum, porém, mais doloroso. Ela se irritava ao lembrar de seu primeiro amor; sabia que ele não tinha acabado, ou ao menos começado, sabia que tudo que aconteceu havia sido só porque ele não apareceu na hora certa, não sabia o que fazer pois tinha certeza de que não teria outra chance de tentar fazer dar certo. Ela tinha também em sua cabeça um outro menino, não sei quem era, sua segunda chance do amor ou, um simples amigo, mas ela estava com uma saudade absurda dele, queria abraçá-lo e se perder em seus braços e não na ecuridão duma noite ou em pedidos que ela fazia às estrelas.
A menina precisava de alguém ao seu lado. Naquele momento as estrelas e o urso eram seus únicos amigos. O brilho de seus olhos foram aumentando, e então, de seu olho uma lágrima escorreu, acordei. Olhei as estrelas, percebi então que aquela menina era eu e aquela escuridão me assustava.
Liguei para meu primeiro amor, quase via outro lágrima escorrer de meus olhos. A sua voz me acalmou, ah! como eu precisava dele! Um carneirinho, dois carneirinhos, três carneirinhos, quatro carneirinhos, boa noite dona estrela!
Primeira pessoa do singular
Do que você tem medo? Qual a sua comida favorita? O que mais te chama atenção em alguém? Por quem você se apaixona, porquê? O que te faz trocar de rádio? Qual a cor de seus olhos? Quanto você mede? Qual a cor de seus cabelos? Você usa aparelho? Usa óculos? Quantas vezes por dia você vai ao banheiro?
Velho sonho
Nada mais que um sonho, quero sonhar a vida inteira; Só de
pensar em ti o colorido volta a brilhar e em preto e branco o mundo deixa de estar; Pro paraíso é com você que eu quero ir, ser feliz ao teu lado, te fazer sorrir; Pra fora da realidade eu viajei ao te encontrar, e agora que encontrei, não quero mais largar; Te amar me faz delirar e no mundo perfeito é onde eu penso estar; Perfeito como tu eu quero aprender a ser, te fazer feliz o tanto que tu merecer; E pra ti meu amado, eu tento escrever pra lhe mostrar o quanto te amo, tente entender, você é tudo pra mim!
Tão de repente como um sonho aconteceu,
tão perfeito como um anjo apareceu;
No tempo me fez viajar,
e no paríso pensar estar;
Nada a mais de um sonho era,
quero ter um sonho deste a cada primavera.
Rimas
sábado, 10 de fevereiro de 2007
No metrô
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
As pessoas e o tato
Duas semanas
Num tremendo esforço fui me espremendo, me contorcendo pra sair da rede e não acordá-lo, consegui, mas todo meu esforço foi em vão, minha irmã veio o acordar para ir d ormir na cama. A casa estava cheia, tivemos que dormir juntos. E agora? Ele não ia dormir tão cedo! Um bom tempo passou, vai pra lá, vem pra cá e nada dele dormir. Ei espera ai, eu não virei a cara, eu o beijei! Mas como isso? Não, isso não era possível! Mas FOI! Eu o beijei! Eu mal dormi, já estava claro, fui tomar um banho, não agüentava de tanto calor, quando voltei ele tinha adormecido, no chão, acordou, veio para a cama e me beijou, ficamos abraçados. Ao levantar era como se quem estivesse lá não fosse ele, o meu rosto de fechou, não estava acreditando no erro que havia cometido. Era obvio que ele não ia mais ficar comigo! O que eu estava querendo?
A noite chegou, de volta ao mesmo bar, já não aguentava mais aquela sensação de ser invisível, eu estava morrendo de sono. De um lado estava meu amigo, André, que me abraçava e tentava me animar, do outro lado minha irmã, a espera de um amigo dela, o tempo passava e o relógio não andava e a gente lá, esperando! Duas horas, fomos para casa! Mais tarde o menino veio, entrou na sala, sentou em meu colo, em vez de sono, agora a raiva me subia a cabeça. Fui para o quarto, finalmente consegui dormir, quando acordei lá estava ele, ao meu lado. Não pude acreditar, o que ele estava pensando? Eu estava lhe fazendo carinho, não sei por qual motivo porque ele não merecia nada que viesse de mim, ele acordou e acredite se quiser, veio me beijar! Eu estava certa que agüentaria, queria provocá-lo mas a única coisa que provoquei foram mais algumas horas de amaços!
O tempo ia passando, e ao seu lado eu ia ficando! Quanto mais eu o beijava mais sentia necessidade disso. Depois de um tempo, os desejos foram se transformando em carinho! Os seus olhos não me olhavam da mesma forma, e nem os meus. Agora que estou longe vivo pela agonia de estar ao seu lado novamente, de poder beijar seus lábios e acariciar sua pele macia! Daqui uma semana os sorrisos apaixonados voltam para meu rosto.
O de sempre
Maktub - Paulo Coelho
O outro lado de minha janela
E ela estava lá todo dia, procurando por ele, com um olhar de esperança. Ela sabia que ele viria, ele sempre vem, só não sabia quando e isso era o que mais a fazia chorar. Na janela de minha casa, eu a observava, sempre via algo brilhante escorrer de seu rosto, acho que são lágrimas, não queria que o fosse pois para mim, não há nada mais lindo do que vê-la sorrir. E já não me importo mais por ão ser o motivo de seus sorrisos, que seja com outros meninos, deis que ela sorria, para assim iluminar meu mundo.
Queria ser aquele por quem ela espera à janela. Sei que ela não me olha, nem ao menos sabe que existo, mas fico feliz só de vê-la sorrir. Sei também que não existe outro no mundo que a segure melhor que eu, que lhe faça parar de chorar e parar de olhar pro mundo como um precipício. Eu iria lhe dizer para não mais temer pois eu estaria lá para protegê-la mas isso, tenho que entender, fica só nos meus sonhos. Mas calma, ela chegou, ei, ei, ela está olhando para cá, e em sua mão está a rosa que lhe mandei. Ela está vendo algo brilhante escorrer de meus olhos. Mas como sabe que eu que lhe mandei a rosa? Será que era por mim que ela esperava à janela?
- Acorde Thiago, acorde! Se não você vai chegar atrasado na escola!
Você faz sentido
Uma música, em especial, começou a tocar, Can't repeat, e no instante em que cantaram "E eu só gostaria que eu pudesse parar", tudo, simplesmente, parou. Como? Eu não sei, mas fiquei assustada, olhei em volta, cutuquei minha irmã com esperança de que ela pudesse me dizer o que, exatamente, estava acontecendo, mas ela se quer mexeu um dedo. Pensei que ela e os meninos estivessem mortos, mas estavam todos respirando. Continuei procurando uma explicação, olhei para Adriano, sentado no banco da frnte, percebi então que mesmo que eu tentasse deslocar meu olhar dele, não conseguia. Ele estava sorrindo, tão lindo, um olhar de alegria por estar ali. Fechei meus olhos, pensei que quando os abrisse, pudesse olhar pra outra coisa, se não o seu lindo sorriso, que me fizera esquecer completamente de Rodrigo. Havia funcionado, de uma forma ou outra, porém, percebi que as coisas estavam diferentes. No primeiro minuto não conseguia entender o que era pois sentia uma alegria interna tão grande que acalmava meu coração, pisquei.
A música começava outra vez, - "Eu acordei no outro dia e vi que meu mundo mudou" - ouvi um suspiro, procurei por ele, percebi o que tinha mudado, encontrei Adriano, ao meu lado e não Rodrigo.
Não conseguia entender como ele pôde ter feito aquilo. Ele estava olhando pra mim, com uma expressão assutada, foi então que sorrimos juntos, e lá estava, novamente, aquele sorrisão lindo estampado em seu rosto. Ele foi se aproximando, e fui vendo o castanho de seus olhos, cada vez mais perto e então, ele me beijou. Não pude separar nossos lábios, nunca tinha provado um beijo tão doce, aquele que se encaixasse perfeitamente, como o dele se encaixou.
Perdemos o fôlego, fomos separando nossos lábios, vagarosamente, nos olhando e, antes que eu pudesse perguntar sobre Rodrigo, a música tocou novamente - "E eu só gostaria que eu pudesse parar" - quando o procurei, o vi junto a minha irmã, se beijando, no banco da frente. Olhei para Adriano, com cara de quem não estava entendendo, ele sorriu e disse: "Está tudo bem, princesa" e me beijou, simplesmente. Aquela alegria me tomou novamente, acalmando meu coração. Não pude deixar de viver aquele momento tão mágico, mesmo com todo o medo e insegurança por, ainda, não saber e entender o que tinha acontecido.
Acordei na manhã seguinte em minha cama, pensei que tudo tinha diso apenas um sonho, só que então, percebi que estava nos braços de Adriano, que me deu um beijo e disse que nunca tinha se sentido tão feliz, que ele estava, exatamente onde deveria estar, foi então que entendi tudo. Não poderia haver outro menino tão perfeito pra mim quanto Adriano, ninguém me faria mais feliz do que ele, o suposto menino ideal. Era com ele que eu deveria ficar, e foi por isso que tudo aquilo tinha acontecido. No final de tudo, ele é a única coisa que faz sentido.
Nenhuma lua ou estrela
A menina, estava envergonhada, havia um outro menino, não, um não, tinham uns três e parecia que todos a observavam, cada momento com toda expectativa, seu próximo sorriso ou sua próxima palavra. Tinham uma curiosidade em saber de assuntos que pra ela não eram de interesse de ninguém. Um dos meninos, André, insistia em abraçá-la e chamá-la de linda, tão encantador, mas o tal menino não, ele não lhe perguntava sobre sua vida particular, - mas acompanhava com muita atenção quando os outros falavam - ele não a chamava de linda, nem ao menos falava com ela, mas, mais do que ninguém ele a olhava, com todo aquele seu mistério.
A menina resolveu sentar, não sei se estava cansada ou simplesmente era um modo de se aproximar, seja como for, os dois começaram a conversar, como se já fossem íntimos, apesar de só terem conversado uma vez. Ele tirou o sapato dela, comentou sobre sua meia rosa, listrada, foi quando pisquei meus olhos, ao olhar novamente, pude ver, eles estavam sentados num banco, em volta flores e folhas e sua mão, sua mão estava no bolso dele.
Dedos entrelaçados e mais nada, as pessoas em volta haviam sumido, o frio que a abraçava havia passado, o céu sem estrelas e lua começava a brilhar. Lá estavam eles, não conseguia entender. Seu nome era Fernando e, todo aquele seu mistério, havia ofuscado meu brilho de estrela e para se transformar no brilho do amor.
Pra que o amor?
Não posso te ter
Perdi minha chance de poder e querer
Pra que promessas e pedidos
De que vale o beijo na chuva que sonhava
Se nele não há o sentimento que precisava
Pra que lembranças e sentimento
Se o medo de arriscar
Nos impede de brilhar
Pra que desejos e vontades
Toda confiança depositada
Junto com todas as noites sem limites lembradas
Pra que sorrisos e lágrimas
O que passou não vai voltar
E minha necessidade não vai acabar
Pra que amor? Pra que?
Pra que se todas as rimas foram desperdiçadas
E as palavras bonitas roubadas
Pra que se as promessas foram forçadas
Mesmo sendo os pedidos confiados
Pra que se as lembranças pertencem já ao passado
Mesmo sendo o sentimento eternizado
Pra que se os desejos imaginados
De nada serviram junto as vontades necessitadas
E os sorrisos únicos e as lágrimas sinceras?
Como ficarão? Me diga
Como ficarão sem você? Sem nós?
Me diga! Pra que? Pra que amor?